2021-02-24 07:18:17.0

Pesquisa da UFSCar analisa o impacto do distanciamento social em crianças e adolescentes com deficiência

Estudo é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná e busca voluntários

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual. O estudo é realizado pela doutoranda Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e apoio da McMaster University (Canadá).
De acordo com Brugnaro, no período de distanciamento social, quando a maioria dessas crianças e adolescentes não está frequentando escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e na qualidade de vida das crianças e dos cuidadores.
A hipótese é que a participação nas atividades em casa aumente, visto que o tempo que as crianças e adolescentes passam com a família é maior. Já o nível de atividade física e a qualidade de vida devem diminuir, considerando a inatividade física que o distanciamento social pode impor, bem como a diminuição de contatos sociais e momentos de lazer. Diante disso, "o estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público", destaca a pesquisadora.
Para realizar o estudo, estão sendo convidados pais ou responsáveis por crianças e adolescentes que tenham deficiência motora ou intelectual diagnosticada e idade entre 3 e 17 anos. Os voluntários participarão de avaliações online e via telefone com início imediato. Essas avaliações se repetirão após quatro meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social. As orientações fornecidas pelos pesquisadores, por meio de cartilhas e conversas com as famílias, incentivarão que as crianças e adolescentes participem da rotina diária em casa e mantenham um estilo de vida fisicamente ativo.
Interessados em participar devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com, até o final deste mês de fevereiro.
As equipes da UFSCar e da UFPR realizarão as coletas de dados e os resultados serão discutidos conjuntamente. O grupo paranaense é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia da UFPR. Há também a participação do professor Olaf Kraus de Camargo, da universidade canadense, além do apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31786920.8.1001.5504).
Contato para esta matéria: Gisele Bicaletto  Telefone: (16) 33066595  
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Baseada no trabalho de www.comunicacao.ufscar.br
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