Ciclo de Cinema e Política da UFSCar apresenta filmes e debates com realizadores
Evento online, que exibe seis filmes gratuitamente, tem inscrições abertas a todo o público
Entre os dias 24 e 29 de maio, o curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza o 1º Ciclo de Cinema e Política, atividade de extensão aberta ao público. Serão exibidos seis filmes brasileiros recentes que tratam de aspectos da política, seguidos de debates com seus realizadores e mediadores convidados.
"De modo geral, cada filme utiliza uma estratégia narrativa diferente para abordar algum tema da política brasileira, seja ele eleições, seja judicialismo, ditadura militar, manifestações públicas, pensamento político etc.", conta Eliane Coster, professora do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da UFSCar e coordenadora do evento.
Como critérios, foram escolhidos "filmes recentes, com passagens por festivais considerados relevantes no audiovisual e/ou premiados (alguns inéditos) e que tivessem alguma instância da política como tema e conteúdo", explicita a professora. Os filmes selecionados são "Auto de resistência" (2020), com direção de Natasha Neri e Lula Carvalho; "Pastor Cláudio" (2018), com direção de Beth Formaggini e Sofia Amaral; "Sementes: Mulheres Pretas no poder" (2020), das diretoras Éthel Oliveira e Júlia Mariano; "#eagoraoque" (2020), dirigido por Rubens Rewald e Jean-Claude Bernardet; "Orestes" (2015), de Rodrigo Siqueira; e "Intervenção - Amor não quer dizer grande coisa" (2017), com direção de Gustavo Aranda, Rubens Rewald e Tales Ab’Sáber. Como explica a docente, "Nem todos os filmes são documentários, mas todos os filmes articulam-se em torno do registro da realidade. Há filmes experimentais e filmes que utilizam estratégias de representação ficcional para representar o real". Cada filme ficará disponível gratuitamente para o acesso ao público por 48 horas antes do debate, que ocorrerá sempre às 19 horas, em ambiente virtual.
A ideia do evento, segundo Eliane Coster, surgiu em conversa com o professor Jean-Claude Bernardet, um dos realizadores do recém-lançado "#eagoraoque"; o filme questiona como é possível agir politicamente hoje e Bernardet manifestou interesse em debatê-lo com os alunos do curso. Dessa forma, o ciclo pretende fomentar o debate em torno de questões relevantes da sociedade contemporânea por meio da circulação de obras audiovisuais atuais, bem como a discussão em torno das estratégias de realização dos filmes e os conteúdos veiculados por eles. O Ciclo ainda busca articular a produção audiovisual e a produção acadêmica, por meio do debate público, e oferecer, especialmente aos estudantes da UFSCar, a oportunidade de assistir a essa produção e ter contato com os realizadores.
Inscrições gratuitas
Para participar do I Ciclo de Cinema e Política da UFSCar, é preciso se inscrever gratuitamente pelo formulário online https://bit.ly/2RXpNxE. A atividade oferece 90 vagas e certificado para quem participar de, ao menos, quatro dos seis debates. Informações completas sobre os filmes, realizadores e mediadores estão disponíveis no site da atividade, https://set373.wixsite.com/ciclopolitica/sobre.
"De modo geral, cada filme utiliza uma estratégia narrativa diferente para abordar algum tema da política brasileira, seja ele eleições, seja judicialismo, ditadura militar, manifestações públicas, pensamento político etc.", conta Eliane Coster, professora do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da UFSCar e coordenadora do evento.
Como critérios, foram escolhidos "filmes recentes, com passagens por festivais considerados relevantes no audiovisual e/ou premiados (alguns inéditos) e que tivessem alguma instância da política como tema e conteúdo", explicita a professora. Os filmes selecionados são "Auto de resistência" (2020), com direção de Natasha Neri e Lula Carvalho; "Pastor Cláudio" (2018), com direção de Beth Formaggini e Sofia Amaral; "Sementes: Mulheres Pretas no poder" (2020), das diretoras Éthel Oliveira e Júlia Mariano; "#eagoraoque" (2020), dirigido por Rubens Rewald e Jean-Claude Bernardet; "Orestes" (2015), de Rodrigo Siqueira; e "Intervenção - Amor não quer dizer grande coisa" (2017), com direção de Gustavo Aranda, Rubens Rewald e Tales Ab’Sáber. Como explica a docente, "Nem todos os filmes são documentários, mas todos os filmes articulam-se em torno do registro da realidade. Há filmes experimentais e filmes que utilizam estratégias de representação ficcional para representar o real". Cada filme ficará disponível gratuitamente para o acesso ao público por 48 horas antes do debate, que ocorrerá sempre às 19 horas, em ambiente virtual.
A ideia do evento, segundo Eliane Coster, surgiu em conversa com o professor Jean-Claude Bernardet, um dos realizadores do recém-lançado "#eagoraoque"; o filme questiona como é possível agir politicamente hoje e Bernardet manifestou interesse em debatê-lo com os alunos do curso. Dessa forma, o ciclo pretende fomentar o debate em torno de questões relevantes da sociedade contemporânea por meio da circulação de obras audiovisuais atuais, bem como a discussão em torno das estratégias de realização dos filmes e os conteúdos veiculados por eles. O Ciclo ainda busca articular a produção audiovisual e a produção acadêmica, por meio do debate público, e oferecer, especialmente aos estudantes da UFSCar, a oportunidade de assistir a essa produção e ter contato com os realizadores.
Para participar do I Ciclo de Cinema e Política da UFSCar, é preciso se inscrever gratuitamente pelo formulário online https://bit.ly/2RXpNxE. A atividade oferece 90 vagas e certificado para quem participar de, ao menos, quatro dos seis debates. Informações completas sobre os filmes, realizadores e mediadores estão disponíveis no site da atividade, https://set373.wixsite.com/ciclopolitica/sobre.
Contato para esta matéria: Denise Britto Telefone: (16) 33066779
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