2022-01-20 07:30:00.0
Pesquisa da UFSCar avalia os determinantes da participação em casa de crianças e adolescentes com síndrome de Down
Participar ativamente em casa garante mais qualidade de vida e autonomia a essa população; projeto busca voluntários
Uma pesquisa de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando crianças e adolescentes com síndrome de Down e com desenvolvimento típico e seus responsáveis para passarem por avaliações e receberem orientações gratuitas sobre participação em casa. O estudo é realizado por Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Beatriz Brugnaro, a participação social é a presença do indivíduo em diversos ambientes com, necessariamente, envolvimento e engajamento. "É estar no ambiente da casa e exercer algum papel que tenha significado. Ou seja, não estar apenas fisicamente, mas participar de fato do ambiente", descreve a pesquisadora. Brugnaro aponta que a participação em casa de crianças e adolescentes com Down é importante por garantir mais qualidade de vida e autonomia para eles e suas famílias.
A pesquisadora afirma que indivíduos com síndrome de Down apresentam, geralmente, menor participação, mas destaca que ainda não se sabe quais fatores podem influenciar nessa limitação. A partir dessa constatação, o objetivo do estudo é justamente identificar os principais aspectos que podem influenciar a participação em casa das crianças com síndrome de Down, e comparar com as de desenvolvimento típico. "Apesar da temática estar sendo muito debatida no meio acadêmico mundial, ainda são necessárias investigações. E os resultados auxiliarão terapeutas e familiares a atuarem de modo a favorecer a participação em casa dessa população", defende Brugnaro.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados crianças e adolescentes com síndrome de Down e com desenvolvimento típico, entre 6 e 17 anos de idade, e seu principal responsável. As crianças e adolescentes passarão por avaliações clínicas e seus responsáveis por entrevistas, realizadas em um único dia, e receberão orientações gerais. As pessoas interessadas em participar devem entrar em contato com a pesquisadora, até o final de abril, para agendar as avaliações. O contato deve ser feito pelo WhatsApp (19) 99758-1342 ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 10929019.9.0000.5504).
Contato para esta matéria:
Gisele Bicaletto Telefone: (16) 33066595
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