2022-02-02 09:19:35.0
Pesquisa pretende levantar menor custo e eficiência de tratamento para mulheres que sofrem com incontinência urinária
Projeto de doutorado da UFSCar busca voluntárias que receberão avaliação e tratamento gratuitos
Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo tratamento gratuito para mulheres que sofrem com a incontinência urinária de esforço. O trabalho é realizado no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) pela doutoranda Ana Paula Rodrigues Rocha, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e coordenadora do LAMU.
O objetivo principal da pesquisa é avaliar os efeitos econômicos de diferentes frequências semanais do treinamento da musculatura do assoalho pélvico para mulheres com incontinência urinária de esforço. "Este estudo é importante, pois ele pode beneficiar as mulheres com um tratamento já comprovado. Com essa pesquisa, estamos verificando os custos de um tratamento e a viabilidade de fazê-lo com eficiência e no menor custo possível para que seja acessível à maior parte da população", destaca Ana Paula Rocha.
De acordo com a pesquisadora, a incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda de urina diante de um esforço, como espirro, realização de atividade física ou deslocamento de um objeto mais pesado, por exemplo. O problema é muito comum entre as mulheres e uma das causas é a fraqueza da musculatura do assoalho pélvico. "O que acontece muitas vezes é que as mulheres normalizam a perda de urina como algo que pode acontecer com qualquer um. Para a gente, é importante que as mulheres tenham em mente que a incontinência urinária pode ser tratada e que pode melhorar em diversos aspectos da qualidade de vida delas", reforça a pesquisadora.
Durante a pesquisa, será ofertado para as participantes um treinamento muscular do assoalho pélvico para melhorar a força e a função dessa musculatura. "A expectativa é que os todos os grupos tenham melhora, inclusive o grupo domiciliar que teria o menor custo", aborda Rodrigues. As voluntárias serão avaliadas e divididas em diferentes grupos: com treinamentos presenciais uma ou duas vezes por semana e um grupo que fará o treinamento domiciliar. Todas as participantes também responderão questionários e passarão por reavaliação e acompanhamento após as sessões de treinamento do assoalho pélvico.
As atividades presenciais serão realizadas na UFSCar seguindo todas as medidas sanitárias em relação à Covid-19. A equipe da pesquisa já está vacinada e as participantes também precisam estar com a vacinação completa.
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham tido perda urinária no último mês e que residam em São Carlos (SP). As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3ocn7ta) até o final do mês de março. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 05999118.3.0000.5504).
Contato para esta matéria:
Gisele Bicaletto Telefone: (16) 33066595
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