Trabalho premiado confere aplicação médica a subproduto de Kombucha
Pesquisa da UFSCar foi destaque no Congresso Latino-Americano de Órgãos artificiais e Biomateriais
A pesquisadora Thaís Soares de Góes, que acabou de concluir seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Materiais (PPGCM-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do professor Aparecido Junior de Menezes, conquistou menção honrosa no Prêmio do XIII Congresso Latino-Americano de Órgãos artificiais e Biomateriais 2025, realizado entre os dias 26 e 29 de agosto, no Rio de Janeiro.
O Prêmio Marcos Pinotti - Menção Honrosa foi para o trabalho intitulado "Funcionalização de superfície de celulose bacteriana de Kombucha para aplicações biomédicas", que buscou agregar valor a um material de baixo custo. "O chá de Kombucha é uma bebida fermentativa obtida a partir de uma cultura simbiótica entre bactérias aeróbicas e leveduras. A partir do processo fermentativo entre chá (verde, preto e outros) e açucares é produzido um hidrogel, conhecido como scoby, que é fonte de celulose bacteriana. Pensando nesse subproduto originado e em suas propriedades - alta absorção e retenção de água -, vislumbramos sua aplicação como um forte candidato a biocurativo com possíveis aplicações biomédicas, principalmente para infecções associadas às feridas, que são consideradas um sério problema de saúde pública até os dias atuais", afirma Góes.
De acordo com ela, o estudo está embasado na literatura científica com experimentos em laboratório, "onde foram feitas todas as reações e modificações químicas da superfície da celulose bacteriana, a fim de conferir propriedades antibacterianas na estrutura, funcionalizando o material com um agente aminosilano e o fármaco Cloridrato de Vancomicina".
"A partir do biocurativo desenvolvido e dos resultados finais obtidos, pretendemos aplicar esse material para cicatrização de feridas infecciosas, causadas por microrganismos como bactérias gram-positivas, como casos de queimaduras de segundo grau, úlceras crônicas e diabéticas, por exemplo", destaca a pesquisadora.
A pesquisa contou com a colaboração de diversas instituições, com parte experimental desenvolvida no exterior, durante o estágio de doutorado sanduíche em Grenoble INP-Pagorra, na França. Além da orientação do professor Aparecido Junior de Menezes, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) da UFSCar, o trabalho teve coorientação de Daniel Komatsu, da Fatec-Sorocaba; e supervisão no exterior do professor Alain Dufresne, com colaboração de Mohamed Naceur Belgacem, ambos de Grenoble INP-Pagorra.
O Prêmio Marcos Pinotti - Menção Honrosa foi para o trabalho intitulado "Funcionalização de superfície de celulose bacteriana de Kombucha para aplicações biomédicas", que buscou agregar valor a um material de baixo custo. "O chá de Kombucha é uma bebida fermentativa obtida a partir de uma cultura simbiótica entre bactérias aeróbicas e leveduras. A partir do processo fermentativo entre chá (verde, preto e outros) e açucares é produzido um hidrogel, conhecido como scoby, que é fonte de celulose bacteriana. Pensando nesse subproduto originado e em suas propriedades - alta absorção e retenção de água -, vislumbramos sua aplicação como um forte candidato a biocurativo com possíveis aplicações biomédicas, principalmente para infecções associadas às feridas, que são consideradas um sério problema de saúde pública até os dias atuais", afirma Góes.
De acordo com ela, o estudo está embasado na literatura científica com experimentos em laboratório, "onde foram feitas todas as reações e modificações químicas da superfície da celulose bacteriana, a fim de conferir propriedades antibacterianas na estrutura, funcionalizando o material com um agente aminosilano e o fármaco Cloridrato de Vancomicina".
"A partir do biocurativo desenvolvido e dos resultados finais obtidos, pretendemos aplicar esse material para cicatrização de feridas infecciosas, causadas por microrganismos como bactérias gram-positivas, como casos de queimaduras de segundo grau, úlceras crônicas e diabéticas, por exemplo", destaca a pesquisadora.
A pesquisa contou com a colaboração de diversas instituições, com parte experimental desenvolvida no exterior, durante o estágio de doutorado sanduíche em Grenoble INP-Pagorra, na França. Além da orientação do professor Aparecido Junior de Menezes, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) da UFSCar, o trabalho teve coorientação de Daniel Komatsu, da Fatec-Sorocaba; e supervisão no exterior do professor Alain Dufresne, com colaboração de Mohamed Naceur Belgacem, ambos de Grenoble INP-Pagorra.
Contato para esta matéria: João Eduardo Justi Telefone: (16) 981587168
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